Qual foi o trabalho concreto de sala de aula enfrentado com qual coletivo de professores?
por Anselmo Lima
Depois de constituir na UTFPR-PB um coletivo maior de professores a partir da estrutura educacional existente, o terceiro passo na implementação da Clínica da Atividade Docente nessa instituição foi o enfrentamento do trabalho concreto de sala de aula com os coletivos menores. Empreguei para essa finalidade o método clínico da Autoconfrontação Simples e Cruzada. Os procedimentos foram os seguintes:
1) com a finalidade de filmar aulas, formei pelo menos uma dupla de professores voluntários no interior de cada um dos seguintes coletivos departamentais de trabalho docente: 1) Administração; 2) Agrimensura; 3) Ciências Agrárias; 4) Ciências Contábeis; 5) Ciências Humanas; 6) Construção Civil; 7) Elétrica; 8) Física; 9) Informática; 10) Letras; 11) Matemática; 12) Mecânica; e 13) Química. Neste Blog, empregarei como exemplo prático a totalidade do trabalho realizado com uma dupla de professores do Departamento de Informática; Para saber mais, clique aqui.
2) estabeleci uma parceria de trabalho com os alunos da dupla de professores do Departamento de Informática e – no caso dos discentes menores de idade – também com seus pais ou responsáveis; Para saber mais, clique aqui.
3) observei e registrei por escrito duas aulas de cada professor da dupla voluntária; Para saber mais, clique aqui.
4) auxiliei os professores da dupla voluntária na análise e na problematização das aulas observadas e registradas por escrito; Para saber mais, clique aqui.
5) filmei duas aulas de cada professor da dupla voluntária objetivando sua análise e a problematização; Para saber mais, clique aqui.
6) auxiliei os professores na análise e na problematização de trechos das aulas filmadas, empregando para isso sessões de Autoconfrontação Simples e Cruzada, as quais foram também gravadas audiovisualmente; Para saber mais, clique aqui.
7) produzi videodocumentários sobre o processo de análise e problematização de trechos das aulas filmadas, empregando para isso as gravações das sessões de Autoconfrontação Simples e Cruzada; Para saber mais, clique aqui.
6) compartilhei os videodocumentários com todo o coletivo de professores em reuniões pedagógicas conduzidas pelos próprios professores, com o auxílio dos Coordenadores Pedagógicos; Para saber mais, clique aqui.
7) auxiliei o coletivo de professores na análise e na problematização dos videodocumentários de modo que formulassem providências didático-pedagógicas a serem tomadas por eles mesmos e pelos gestores educacionais; Para saber mais, clique aqui.
8) registrei em atas uma síntese da análise e da problematização dos videodocumentários, bem como das providências didático-pedagógicas a serem tomadas; Para saber mais, clique aqui.
9) levei os resultados ao conhecimento dos gestores educacionais apoiadores da iniciativa por meio dos videodocumentários e das atas das reuniões pedagógicas; Para saber mais, clique aqui.
10) tomei as providências didático-pedagógicas necessárias com o apoio do coletivo de professores e dos gestores educacionais envolvidos; Para saber mais, clique aqui.
Detalharei, explicarei e discutirei em meus próximos posts cada um desses procedimentos de enfrentamento coletivo do trabalho concreto de sala de aula com o coletivo dos professores de Informática UTFPR-PB.
Esse trabalho, professor, é bastante complexo e trabalhoso. Penso que as propostas que envolvam um real comprometimento do pesquisador com os professores participantes devem ser sistemáticas e comprometidas, assim como a sua que está detalhada nesse post.
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Gostei bastante desse post professor, consegui enxergar, de forma resumida, todos os passos que foram expostos anteriormente de forma mais detalhada, e realmente é um processo longo e complexo, mas que se feito com calma, certamente o progresso e os resultados serão perceptíveis.
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Concordo, Camila! Também consegui visualizar os passos já descritos aqui no blog. Gostei muito do post.
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Ótimo post, professor! Consegui relembrar de todos esses itens já mencionados aqui no blog. Uma das coisas que gosto bastante no blog é como sempre há a retomada dos assuntos, numa espécie de ciclo para mostrar que está tudo interligado.
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Verdade, Barbara. Como discutimos muito em sala, todos os passos da Clínica de Atividade Docente e todas as teorias por trás dessa proposta estão interligados, sendo impossível chegar a completa eficácia da prática se alguma dessas etapas não for seguida.
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Como apontado pelos colegas acima, essa postagem é muito esclarecedora. Com tal detalhamento na apresentação dos passos que foram seguidos para implementação da Clínica fica muitos mais difícil termos dúvidas.
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Muito bem colocado Mayara, os detalhes na explicação torna mais fácil de compreender a proposta.
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Isso mesmo, Camila. Compartilho das mesmas perspectivas de vocês duas. Esse post flui ricamente e facilita a absorção e compreensão dos passos da clínica.
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Muito bom o post professor! Dessa forma conseguimos analisar mais detalhadamente, todo esse processo que é complexo, mas que trará resultados excelentes.
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Acredito que esse post esclareceu muito os eixos interligados da Clínica. Nós faz ampliar a perspectiva das ações necessárias para a sua execução. Excelente escolha de vocábulos e estruturas bem claras, o que facilita a leitura do receptor e absorção.
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É um trabalho complexo, com o post consegui ver os passos mais detalhadamente, é trabalhoso… Mas os resultados serão ótimos!
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